terça-feira, 7 de dezembro de 2010


Eu as vezes escrevo uns textos baseados no momento que eu estou passando, não tenho pretensão de ser poeta, mas gosto de escrever o que sinto...

Monotonia

Eu agradeceria se tudo não fosse uma grande hipocrisia.
Uma grande chatice, uma monotonia sem igual todo dia
Se não vejo mais cor então que cor pode ter a minha vida
Se não sinto prazer numa vida levada, meramente sobrevivida

Dramas que me consolam eu sempre ouço em uma canção
Procuro mas já nem ouço as batidas do meu coração
Piegas? Talvez , mas quem resiste a tanta frustação
De viver indo embora e ter que desistir de tudo por falta de opção

É e eu vou embora de novo e dessa vez sem mais ilusão
Aprendi a guardar para mim o que sinto e sei que não adianta...
Ainda que eu quisesse e que você me peça que eu minta
Dessa vez eu não vou escapar e vou ter esquecer essa sensação

A cada dia mais igual ao outro eu ouço a mesma canção
E ela diz ninguém ama ninguém... tudo está sendo em vão
Guardo minha esperança sempre para o próximo verão
Que talvez seja igual ao anterior, a mesma estação...